Mobilizar memórias para construir histórias de vida mediadas por tecnologias digitais tem um potencial transformador.

O fragmento do texto do blog de Tricia Jenkins (http://digi-tales.org.uk/team/), co-fundadora e diretora de DigiTales investigadora em projetos europeus sobre a metodologia de histórias digitais com pessoas seniores, evidencia o potencial transformador na perceção social das capacidades de uma pessoa sénior com mobilidade reduzida.

“Em Portugal, Trapézio/Media Shots têm trabalhado numa parceria com o Instituto Politécnico de Leiria para a formação de professores, enfermeiros e assistentes sociais em histórias digitais e para testar a metodologia, em workshops piloto com pessoas seniores.
Uma participante, que tem uma doença degenerativa, foi desencorajada de participar em atividades para as quais supostamente não teria capacidades.
Apesar da sua falta de experiência em computadores e apesar da sua incapacidade, ela elaborou efetivamente uma história e a sua família mudou a perceção das suas capacidades. A família está muito orgulhosa do seu êxito – e ela também!”

Texto original em inglês:
“In Portugal, Trapezio/Media Shots have been working in partnership with Instituto Polytecnico de Leiria, training teachers, nurses and social workers in digital storytelling and testing the method in pilot workshops with older people. One participant, who has a degenerative disease, was discouraged from participating on the grounds that that she would not be able to do it. Despite her lack of experience with computers and her disability, she did make a story and now her family have a changed perception of her capabilities. They are very proud of her achievement – and so is she!”
(http://digi-tales.org.uk/category/blog/)

Mais informações sobre o projeto Silver Stories em:
http://digi-tales.org.uk/silver-stories-transfer-innovation/

Maria da Luz Correia
Diretora da Associação Pátio das Memórias do Alentejo Litoral, Sines