Uma vez eu estava com outras moças, éramos um grupinho de amigas, e dissemos “vamos às camarinhas?” Sim, está bem. E lá fomos nós passear, passámos o farol de Sines e chegámos ao sítio onde havia camarinhas.
Começámos a comer e estivemos ali um bocado a comer. Uma delas comeu muitas, muitas camarinhas mesmo. E ficou com dores de barriga. Comer muitas camarinhas faz prisão de ventre. Ela estava aflita e eu disse “vamos pedir ajuda à minha mãe”. A minha mãe foi logo buscar o clister, pôs um pinguinho de azeite na ponta do pipo e lá resolveu o problema da moça. Isto foi por volta de 1938 ou 1939.
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