O cenário de ilhas de Cabo Verde enquadrou novos desafios à atividade de formadora de professores. Primeiro em S. Vicente e Santo Antão entre 2001 e 2004. Depois em Santiago em 2013.

Reencontrei a paisagem, o cheiro da cana-de- açúcar num trapiche e a toponímia – Paul do Mar, Ponta do Sol, Achada, Santa Cruz – que já conhecia da infância na Ilha da Madeira. E ganhei amizades que se mantêm bem vivas, apesar da distância geográfica.

A experiência de trabalho confirmou a importância da educação plurilingue. Dar visibilidade e atenção positiva aos alunos e aos saberes que eles adquirem no contacto com outras pessoas na diáspora é valorizar a aprendizagem ao longo da vida e o conhecimento do mundo.